
“A GENTE SÓ MUDA QUANDO A DOR DE MUDAR É MENOR DO QUE A DOR DE FICAR COMO ESTÁ.” (Marilda Cavalcante – amiga, psicóloga, facilitadora de Biodanza)
Há muitos anos ouvi essa frase num momento crucial de mudança pessoal.
Hoje ela me ocorre sempre que olho em volta. Todos querem mudança. Poucos querem mudar. O apego a opiniões, situações, pessoas, objetos é como uma anestesia que não permite aos corações a conexão com seus reais desejos.
Mergulhamos no coletivo e esquecemos de nós. Adotamos verdades gritadas nas ruas sem conhecer a origem e a intenção por trás delas.
Somos capazes até de matar, abandonar, excluir, quem não pensa ou age como nós e saímos falando que é preciso combater a intolerância e aceitar as diferenças. Totalmente incongruentes.
Precisamos ser aceitos pelos outros, obedecer líderes.
Quem não é assim tentamos doutrinar. Caso a pessoa insista em “ser diferente”, excluímos no Facebook. E ainda anunciamos.
E queremos morar em EcoVilas… Eu também quero…
Chegamos até aqui tropegamente, cambaleantes, enfraquecidos, humilhados, espoliados, frustrados, sofridos de perdas, doentes de rancores e desejos de vingança.
E a dor só fez aumentar. Cresceu tanto que encheu o coração de milhões de brasileiros desassistidos de si, do outro, do coletivo, da nação.
Sim. A dor de mudar, até aqui, tem sido maior do que a dor de ficar como está.
Chegamos ao limiar da nossa incapacidade de desapegar, quando os laços se esgarçam dolorosamente e separam casais, amigos, irmãos, parentes, que se excluem e se acusam mutuamente, basicamente, das mesmas coisas.
São espelhos. São avessos.
Às vezes mudanças precisam de grandes rupturas. A hora é essa. Quando a dor de mudar é menor do que a dor de ficar como está.
Quem não muda pelo amor,…
QUER SABER MAIS SOBRE ISIS DE CASTRO, ACESSE:
QUER SABER MAIS SOBRE TEMPO DE ESCOLHA, ACESSE:
[…] Fonte:Tempo de Escolha […]